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sábado, março 29, 2014

Navio fantasma...

Brushes: (waves and danglings) www.obsidiandawn.com
(lighthouse- a part of "Siegessäule) www.dirt2.com
Foi muito legal compor esse trabaho. Combinei elementos de fotos reais (os relâmpagos e a água)com ilustrações (a 'cidade' e a embarcação) e pincéis do Photoshop.

Necessário é sonhar...


Mundos inóspitos...

Para a criação do "solo" deste mundo inóspito utilizei a foto do tronco de uma paineira. Ficou maneiro, não ficou?

Après moi le deluge...

Brushes:
waterfall and waves www.obsidiandawn.com

Sei que foi um dos "Luíses" de França, não sei se o XIV ou XV, parafraseando Nero que, lenda, estória ou História, tocava lira enquanto botava fogo em Roma. Foi isso ? Bons, velhos tempos, hein? kkkkkkkkkkkkk. Quanto a mim, qualquer coisa serve como inspiração para alguma criação com o Photoshop (agora o Creative Cloud, um disparate de recursos; para trabalhar com eles eu precisaria multiplicar algumas vezes a minha "colônia" neural)

Dia de névoa, festa do sol...

Gosto demais dessa foto. Simplesmente isso: gosto demais !!

O céu como plano de fundo...


Branca, mas nem tanto...

Branca ou vermelha ou amarela ou coral ou rosa ou púrpura, pouco importa, uma rosa é sempre uma rosa...

Abelha

Esta foto foi obtida no Zoo de São Paulo há um tempão... A "base" vermelha é uma mesa de um dos quiosques de lanches do Zoo e sempre há muitas abelhas a voejar em torno das pessoas e das coisas, certamente atraídas pelos aromas adocicados. Mas sei lá, isso não tem a menor importância porque esta abelha, em particular, estava sugando água que havia sobre a mesa...

Momento "narciso"


Arara


A foto não é boa, sei, mas é a primeira vez que obtenho uma foto de uma arara em voo; um voo muito curto, pois o espaço não é dos mais amplos...

Flamingo

Esse lindo flamingo eu tive a sorte de fotografar no Zoo de São Paulo. O Zoo é um lugar lindo para se passear; limpo, seguro e bem cuidado; só não gosto do novo recinto dos elefantes pois não se tem uma boa visibilidade. Tirei, sim, fotos dos elefantes em minha última ida ao Zoo, mas por conta da pouca visibilidade (os painéis do 'cercado' são largos demais)as fotos não saíram ao meu agrado e as descartei.

Tímida...


Gosto muito desta foto; um momento de pura sorte e um pouco de agilidade no "clic". Esta foto eu obtive com a "Teresinha", minha Power Shot S5 IS, presenteada por queridos amigos. Teresinha é minha câmera favorita, embora eu goste de fotografar também com a "Federica", minha Power Shot compacta e com a "Domenica", minha 3Ti. E sou "Canon" convicta - por enquanto. Espero que a foto agrade a quem eventualmente a veja. Deus os abençoe.

sexta-feira, março 28, 2014

O Guardador de Rebanhos - II


O Guardador de Rebanhos 

 Alberto Caeiro


II
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda.
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...

Sei ter o pasmo essencial 
Que tem a criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Não sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...

quarta-feira, março 26, 2014

Que fale a imagem...


O guardador de rebanhos...


O Guardador de Rebanhos
(1911 – 1912)
Alberto Caeiro

I
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor, Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.

Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.

Mas minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.

Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.

Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.

E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva afora.

Quando me sento a escrever versos
Ou, pesseando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas idéias,
Ou olhando para as minhas idéias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.

Saúdo todos os que me lerem
Tirando-lhe o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa, e que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural –
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.

domingo, março 23, 2014

Saudade não precisa doer...


Não, a saudade não é dor inevitável. Para mim saudade significa que alguém foi (é) muito precioso em minha vida e que por causa desse alguém eu me tornei melhor. Hoje minha saudade escolheu a Erika para a envolver com as mais doces recordações. Especiais momentos aqueles que, pequenina, em meus braços encontrava segurança e conforto. Mal chegada à casa, encontrava-a em dolorido pranto e tão logo aconchegada junto ao meu coração reencontrava a calma e docemente adormecia. Quem não se torna melhor ao sentir a confiança de um pequenino e indefeso ser? Por isso a saudade que sinto é meu cântico de amor e gratidão ao Criador. As lágrimas que me correm dos olhos não são dolorosas, são, antes, pequenas preciosidades que vou juntando ao "tesouro" que a ferrugem não devora...

Poesia é fundamental...


A todos desejo uma semana com muito amor, esperança e poesia...

Trabalhar...


Conheci algumas pessoas que odiavam trabalhar e não era capaz de compreender tal aversão. Contudo os anos foram passando e aos poucos o "panorama" foi se desenhando com maior clareza, suscitando muito mais perguntas do que respostas. Algumas das perguntas: em quanto tempo pode alguém ser "condicionado" a adotar tal ou qual pensamento e conduta? Inversamente, quanto tempo é necessário para "descondicionar" ou "descontaminar" alguém de seus valores? A verdade é que não tenho a menor ideia. Tenho alguma experiencia com trabalhos de "desobsessão" e tive a oportunidade de conversar com não poucos espíritos. Muitos deles demonstraram firme disposição para continuar aferrados às suas crenças e valores, pouco se importando se tais escolhas fraziam-nos sofrer. Por quê entre nós, encarnados, seria diferente?
Quem não conhece pessoas "sistemáticas" que não mudam de opinião e que não querem sequer analisar a validade de suas convicções? Quem não conhece pessoas intelectualmente sofisticadas e que aceitam como verdades ou como "mistérios de Deus" algumas heréticas bobagens? Com o trabalho não é diferente. Daí que de tempos em tempos as crises econômicas destroem milhares de postos de trabalho, tornando problemático o sustento próprio e o da família. Por força dessas crises algumas pessoas tornam-se empreendedoras; outras escolhem o caminho do crime. É interessante notar que esse segundo tipo racionaliza com afirmações do tipo "crime só é roubar e matar"; "uma profissão como outra qualquer", referindo-se à prostituição; "não vou ser 'trouxa' de pagar R$ 2.500,00 por um Photoshop original, se pago R$ 15,00 por um 'pira'...". 'Eu nem num sei de quasi nada não, só disconfio de umas coisa...' (apud Riobaldo, Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa)

sábado, março 22, 2014

Muitas moradas...


O mundo e o mal
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” – Jesus. (João, 17:15.)
Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a idéia da morte. Muitos companheiros não crêem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio.
O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.
Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e, sim, libertos do mal.

O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.
De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós.

CAMINHO,VERDADE E VIDA - Francisco Cândido Xavier, ditado por Emmanuel.
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Nossa gratidão aos amigos que gentilmente disponibilizaram preciosos livros para download.

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Frame
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sexta-feira, março 21, 2014

Esperança e Serenidade


MANTENDO A SERENIDADE
Consideremos que existem atitudes e assuntos que preservam o equilíbrio e a serenidade do grupo de criaturas a que pertençamos na Terra, como já se dispõe no mundo de vacinas diversas que fazem a defesa da saúde humana.
Sabemos que nada sucede sem permissão da Divina Providência, mas todos somos chamados a cooperar com a Providência Divina que nos consente a liberdade de atuar nos acontecimentos do cotidiano, em nossa condição de espíritos responsáveis.
Saibamos arredar da nossa influência pessoal o que seja claramente desnecessário à sustentação da paz no campo dos outros.
Se ouviste algum apontamento desagradável, ao redor de pessoa determinada, assume a função de extintor do comentário infeliz, porque a transmissão de conhecimento desse naipe não tem qualquer significação construtiva.
Diante de um amigo, que se queixa desse ou daquele parente, não comuniques ao parente acusado o desabafo havido, porque apenas agravarias uma guerra familiar que adia indefinidamente a comunhão daqueles que nascem nos mesmos laços de consanguinidade para o aprendizado da união fraternal.
Não dramatizes os próprios problemas, para não difundir impressões exageradas de temas negativos, capazes de prejudicar a muita gente.
Abstém-te de vaticinar calamidades que provavelmente jamais aconteçam.
Protege-te contra o veneno dos boatos, aprendendo a ouvi-los e esquecê-los.
Se tiveres algum pressentimento ou algum sonho, vislumbrando ocorrências infelizes, silencia e ora pela paz dos que estejam incluídos em tuas impressões, porque a Espiritualidade Maior te permite esses informes imprecisos para que ajudes a atenuar o mal ou extingui-lo e não para que lhe favoreças a expansão.
Recorda: em muitos lances difíceis da vida, a serenidade dos outros depende exclusivamente de nós.
CALMA - Francisco Cândido Xavier, ditado por Emmanuel.
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Viajar, partir, deixar partir...


Amas o bastante?
“Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?” – (João, 21:17.)
Aos aprendizes menos avisados é estranhável que Jesus houvesse indagado do apóstolo, por três vezes, quanto à segurança de seu amor. O próprio Simão Pedro, ouvindo a interrogação repetida, entristecera-se, supondo que o Mestre suspeitasse de seus sentimentos mais íntimos.
Contudo, o ensinamento é mais profundo.
Naquele instante, confiava-lhe Jesus o ministério da cooperação nos serviços redentores. O pescador de Cafarnaum ia contribuir na elevação de seus tutelados do mundo, ia apostolizar, alcançando valores novos para a vida eterna.
Muito significativa, portanto, a pergunta do Senhor nesse particular. Jesus não pede informação ao discípulo, com respeito aos raciocínios que lhe eram peculiares, não deseja inteirar-se dos conhecimentos do colaborador, relativamente a Ele, não reclama compromisso formal. Pretende saber apenas se Pedro o ama, deixando perceber que, com o amor, as demais dificuldades se resolvem. Se o discípulo possui suficiente provisão dessa essência divina, a tarefa mais dura converte-se em apostolado de bênçãos promissoras.
É imperioso, desse modo, reconhecer que as tuas conquistas intelectuais valem muito, que tuas indagações são louváveis, mas em verdade somente serás efetivo e eficiente cooperador do Cristo se tiveres amor..
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CAMINHO, VERDADE E VIDA - Francisco Cândido Xavier, ditado por Emmanuel.
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domingo, março 16, 2014

É difícil ?

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Esforço e oração
“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” – (Mateus, 14:23.)
De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.
Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina.
Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial.

Esperar...

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SILENCIA E ESPERA
No tumulto das inquietações da Terra, é provável encontres igualmente os desafios que se erigem por testes de compreensão e serenidade, no caminho de tantos companheiros de experiência.
Quanto possível, habitua-te a entesourar paciência, com a qual disporás de suficientes recursos para adquirir as forças espirituais de que necessitarás, talvez, para a travessia de grandes provas, sem risco de soçobro nas correntes do desespero.

Provavelmente ainda agora estarás suportando a incompreensão de pessoas queridas, em forma de prevenções e censuras indébitas; entretanto, se o assunto diz respeito unicamente ao teu brio pessoal, cala-te e espera.

Mau humor? mmmm... que chato...

MAU HUMOR
Se o mau humor te envolve à maneira de sombra sufocante, procura examinar-lhe as origens, a fim de que possas liquidá-lo tão imediatamente quanto possível.
Caso alguma dívida te preocupe, não será com aspereza que conseguirás os recursos preciosos, de modo a resgatá-la.
Doença quando aparece, solicita remédio e não intolerância para curar-se.
Necessitando da cooperação de alguém para determinado empreendimento, a carranca não te angariará simpatia.
Contratempos em família não se desfazem com frases vinagrosas.

Se pretendes adquirir companheiros e colaboradores, a irritação é um antigo processo de perder amizades.
Lembra-te de que ninguém consegue algo realizar sem os outros e de que os outros não são culpados por nossas indisposições e insucessos.
Ninguém sabe até hoje onde termina o mau humor e começa a enfermidade.
Não se sabe de ninguém até agora que o azedume tenha auxiliado.
Se você deseja livrar-se dessa máscara destruidora, cultiva a paciência e aprende a sorrir.
CALMA - Francisco Cândido Xavier, ditado por Emmanuel.
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Bruses:
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Opiniões alheias

OPINIÕES ALHEIAS
Se trazes a consciência tranqüila, porque te impacientares tanto com as opiniões alheias, desfavoráveis?
Cada pessoa fala daquilo que conhece oferecendo o que seja ou o que tenha.
A suposição dos companheiros, a nosso respeito, nasce daquilo que eles estimariam ou estimam fazer.

Cada qual de nós está no centro das próprias experiências.
Os irmãos que nos cercam são livres para pesarem a nosso respeito, da mesma forma que somos livres para anotar-lhes o comportamento.

Ninguém consegue obrigar determinada criatura a raciocinar com outro cérebro, a não ser aquele que lhe pertença.
Se uma pessoa se irrita contra nós sem razão, isso não é motivo par que venhamos a comprar uma rixa desnecessária.

Auxílios do invisível

Auxílios do invisível
“E, depois de passarem a primeira e segunda guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua e logo o anjo se apartou dele.” – (Atos, 12:10.)
Os homens esperam sempre ansiosamente o auxílio do plano espiritual. Não importa o nome pelo qual se designe esse amparo.

Na essência é invariavelmente o mesmo, embora seja conhecido entre os espiritistas por “proteção dos guias” e nos círculos protestantes por “manifestações do Espírito Santo”.
As denominações apresentam interesse secundário. Essencial é considerarmos que semelhante colaboração constitui elemento vital nas atividades do crente sincero.

Glória ao bem...

Glória ao bem
“Glória, porém, e honra e paz a qualquer que obra o bem.” – Paulo (Romanos, 2:10.)
A malícia costuma conduzir o homem a falsas apreciações do bem, quando não parta da confissão religiosa a que se dedica, do ambiente de trabalho que lhe é próprio, da comunidade familiar em que se integra.
O egoísmo fá-lo crer que o bem completo só poderia nascer de suas mãos ou dos seus. Esse é dos característicos mais inferiores da personalidade.

sábado, março 15, 2014

Paz e bom ânimo

SEGURANÇA ÍNTIMA
Ante os impactos emocionais do cotidiano, estimarias construir a segurança íntima, a fim de que a serenidade se te faça constante cidadela defensiva e podes, indiscutivelmente, construir semelhante refúgio.
Inicia a edificação da própria paz, observando que todos necessitamos pensar por nós mesmos, embora sabendo que somos influenciáveis pelas idéias alheias.

quarta-feira, março 12, 2014

Minha educação depende... do quê, mesmo ?

Anos atrás (muitos...) tornou-se de uso bastante comum a exibição de um cartazete dizendo: "A minha educação depende da sua". Quando vi pela vez primeira o tal cartazete senti uma espécie de "frêmito" muito desconfortável em minha medula espinhal e recordo ter dito para mim mesma: "a minha, não". O malsinado cartazete foi retirado de todos os lugares onde o vira exposto, certamente por ordem de alguém com bastante lucidez e bom senso para perceber a "mancada". Dizer que a minha educação depende de fatores exteriores a mim é confessar que não tenho nenhum auto-domínio e que sou simples e barato joguete do "acaso". E como isso pega mal, hein? Tá, tá legal, concedo que em um botequim de quinta categoria o cartazete talvez funcionasse como uma espécie de advertência para valentões, admitindo, claro, que eles soubessem ler... Mas... em uma dependência do Poder Judiciário? Não, definitivamente não. Exemplo de gentileza e boa educação vi ontem na Receita Federal do Brasil, no posto de Santo Amaro. O segurança a quem me dirigi para pedir uma senha me cumprimentou com um belo e cordial sorriso e a funcionária que me atendeu era (e é) de uma elegância e finura sem par. De que "dependeu" a educação deles? Da sua (deles) superioridade espiritual, galerinha do bem :)..

sábado, março 08, 2014

Agir ou apenas "reagir" ?




NAS CRISES
Estarás talvez diante de algum problema que te parece positivamente insolúvel.
Não acredites que a fuga te possa auxiliar.
Pensa nas reservas de força que jazem dentro de ti e aceita as dificuldades como se apresentam.
Não abandones a tua possibilidade de trabalhar e continua fiel aos próprios deveres.
Assume as responsabilidades que te dizem respeito.
Evita comentar os aspectos negativos da provação que atravesses.
Ora - mas ora com sinceridade - pedindo a proteção de Deus em favor de todas as pessoas envolvidas no assunto que te preocupa, sejam elas quem sejam.
Se existem ofensas no campo das inquietações em que, porventura, te vejas, perdoa e esquece qualquer tipo de agressão de que hajas sido objeto.
Esforça-te por estabelecer a tranquilidade em tuas áreas de ação, sem considerar sacrifícios pessoais que serão sempre pequenos, por maiores te pareçam, na hipótese de serem realmente o preço da paz de que necessitas.
Se nenhuma iniciativa de tua parte é capaz de resolver o problema em foco, nunca recorras à violência, mas sim continua trabalhando e entrega-te a Deus.

"CALMA", ditado por Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Brushes: lileya.deviantart.com
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Morte e Vida Severina


Morte e Vida Severina
    João Cabral de Melo Neto

— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
algum roçado da cinza.

"Pedigree" ou "etiqueta" ?


EU ETIQUETA
Carlos Drummond de Andrade

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

Nossas queixas, nossa revolta: nosso perfil...

NOS ENCARGOS DA VIDA
Recorda: Deus nos criou para a execução de
determinados encargos, em que nos façamos felizes. Não digas que a Terra é um mundo exclusivamente de provações. Em qualquer degrau da evolução, podes instalar-te no lugar próprio à criação de tuas próprias alegrias. Necessário reconhecer que te encontras na condição certa e com as criaturas mais adequadas para a tarefa a cumprir. Conscientiza-te de que ninguém consegue realizar algo sem o apoio de alguns, competindo-nos a todos adquirir paciência e tolerância de uns para com os outros.
Aprendamos a viver sem reclamações e sem queixas. Os obstáculos e problemas, em maioria, com que somos defrontados na incumbência de nossos deveres partem de nós e não dos outros. Adaptarmo-nos às exigências do trabalho a realizar, sem perder altura no ideal superior que abraçamos, é norma de triunfo em nossas obrigações. Lembremo-nos de que todos aqueles que sabem desculpar as dificuldades e faltas alheias estão criando fatores de base ao próprio êxito. Quem se consagra a servir, serve para viver, honrando a vida em qualquer posição

CALMA ditado por Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier

Em tempos conturbados...


CALMA
Agitações na Terra. Tempos de transição. Dificuldades de entendimento. Impactos do progresso. Conflitos de gerações.
Estes são os motivos apresentados por muitos amigos para que lhes enderecemos algumas páginas sobre serenidade e segurança, já que a vida não nos permite parar, nem no Plano Físico, nem no Mais Além.
Realmente, a evolução não se interrompe. Sofrendo ou aprendendo, criando ou recriando, melhorando ou renovando, errando ou reajustando, toda criatura prosseguirá sempre, em demanda aos objetivos supremos da Sabedoria Divina.
De qualquer modo, porém, e seja qual for o ponto do Universo em que se lhe ergue a moradia, o espírito necessita de paz em si mesmo, a fim de construir o seu próprio caminho para outros caminhos de elevação. Desses raciocínios nasceu este livro que entregamos ao leitor amigo, desejando-lhe harmonia e confiança em Deus, na edificação da felicidade que aspiramos a conquistar.
"Calma" é a legenda que nos define o volume despretensioso. Que semelhante benção possa fortalecer-nos a todos, em meio dos obstáculos e embates, dificuldades e provas com que, porventura, sejamos defrontados em nossa marcha para o Amanhã Sempre Melhor, com o apoio de Jesus, o Mestre e Senhor, são os nossos votos.
Emmanuel.

CALMA, ditado por Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier

terça-feira, março 04, 2014

Ave ó Maria, Rainha dos Jardins do Ceú...



Ave Maria

Não deixe de ouvir.
 Maria Bethania...

O amor de que eu gosto...


Alma gêmea de minha alma
Flor de luz de minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão .
Quando eu errava no mundo
Triste e só, no meu caminho ,
Chegaste, devagarinho ,
E encheste-me o coração.
Vinhas na benção das flores
Da divina claridade ,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor !
És meu tesouro infinito .
Juro-te eterna aliança
Porque sou tua esperança ,
Como és todo meu amor !
Alma gêmea de minha alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua escura agonia ,
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te , entre as flores
Da claridade dos céus .
Emmanuel
Do livro "Há 2000 anos", cap. IV

E aí, o Mundo vai acabar ?

Creio que a maioria das pessoas hoje encarnadas no planeta não conheceu – e não conhece – Orson Wells e sua estupenda (e mais cruel, segundo creio) façanha “cometida” em 1938.
Welles era um jovem ator de 23 anos e que, anos após, criaria o sombrio e hermético “Cidadão Kane” a que, igualmente, pouquíssimos terão assistido e – menos ainda – compreendido.
Mas não é em Welles que estou interessada; espero que com sua grande inteligência tenha aprendido a lição em que sua “lambança” se transformou. Interessa-me o que ocorreu há quase oitenta anos.
Em um programa de rádio Welles fazia a dramatização do livro ‘A Guerra dos Mundos’, de H. G. Wells.
O livro – de ficção, claro – cuidava da invasão da Terra por Marcianos, dispostos a nos dominar e conquistar nosso precioso e único “Mundo”.
Antes e durante a transmissão houve diversos alertas de que se tratava de uma dramatização; de um simples “entretenimento de fim-de-semana”.
Nem todas as pessoas que sintonizavam a estação ouviam o programa desde o seu início e, tomadas de pânico, não conseguiram “ouvir” as advertências de que se tratava de uma “pegadinha”.
Esse “entretenimento de fim-de-semana”, contudo, resultou em histeria coletiva, em suicídios e um imenso prejuízo material tanto individual como coletivo.
Meu palpite é que esse fato pode estar na raiz da furiosa aversão que nossos irmãos Estadunidenses nutrem pela mentira.
É possível que um “remake” de tal fenômeno esteja por ocorrer, desencadeada pela desonesta manipulação dos sentimentos de medo que todos nós temos. E não há nada de errado com sentir medo.
Já ouviram ou viram sobre os construtores de “bunkers” aqui no Brasil?
Pois é, tem uma galerinha sinistra – possuidora de grande inteligência, conhecedora profunda de ciência e tecnologia e com “nível –1” de ética e solidariedade - que quer se “dar bem” com o terror que infundem nas mentes despreparadas para a Vida.
“Pulando de um galho para outro”, li há muitos anos um pequeno livro chamado “Um estranho no ano 2000”, que narrava a situação de um sujeito que, por medo de morrer de enfermidade cuja cura era então desconhecida, se fez congelar para despertar no momento oportuno. O tal “momento oportuno” surgiu como uns 30 anos após o congelamento.
Sentiu o ‘drama’?
Pois é... o sujeito findou se ‘finando’ por não ter como acompanhar o natural progresso que o mundo todo experimentou em seu período de hibernação.
Agora imagine alguém “bunkerizado” durante período igual... Quando decidir a sair e em vista do progresso verificado, voltará ao “gu-gu-da-da” pois não será capaz de lidar com o ‘novo’.
Para sorte dele o mundo será um lugar melhor e mais solidário e pessoas renovadas lhe estenderão mão amiga, o consolarão e encherão seu coraçãozinho de esperança e sua linda cabecinha com milenares, elevadas e generosas ideias.
Aí, de que lado você prefere estar ?

A GRANDE TRANSIÇÃO


A Grande Transição (Espírito Joanna de Ângelis)
Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.

segunda-feira, março 03, 2014

Belos dias, doces manhãs...

Não verifiquei em que data tirei esta foto. Mas... que importância tem isso se todos os nossos dias podem ser lindos e ter doces manhãs? Claro, podemos dar uma "ajudazinha" começando o dia com um sorrisão, mudando alguns "graus" o nosso jeito de olhar para o mundo, o trânsito, os problemas, os "famigerados" "outros" que, por força da lei do "efeito bumerangue" nos devolvem com juros (às vezes bem "pesados")o que receberam de nós, mas que tem isso se mesmo assim podemos sorrir e cantar - mesmo desafinando - e agradecer a inefável Glória de se estar, simplesmente, VIVO em um mundo onde NÓS estamos hoje, agora, neste preciso e precioso instante? !!! A tudo isso um grande Uêêêêêbaaaaaa!!!!

domingo, março 02, 2014

Voce sabe


Lenda do rito de passagem dos índios Cherokees
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente...
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
(desculpem, desconheço a origem... "achei" em meu computador)

Sonhos...


Alguns “sonhos” são tão deliciosos, tão cheios de doces promessas (?) que acordar deles para a “realidade” do cotidiano parece uma “traição” das grandes.Há alguns (10/15 talvez) anos sonhei que tinha morrido (desencarnado); “consciente” de minha desencarnação, estava feliz da vida (ou seria feliz da morte? - hihihihi) com minha nova situação. Achava-me em uma grande edificação – tratava-se de uma escola – e estava saindo do “almoxarifado” carregando uma pilha de blocos de papel canson, pincéis, lápis de cor e giz de cera, indo em direção a uma sala de aula.
Lembro bem que ainda não experimentara tão intensa felicidade e gratidão quanto senti por ter “morrido”.
Antes de entrar na sala acordei. Olhei em volta e, reconhecendo meu quarto e meu corpo físico, sentei na cama e exclamei: “que sacanagem!!” e fui tratar de meus afazeres.

Pecar ou não pecar - "colocar" ou não "colocar"

Você sabia que algumas pessoas repetem o que ouvem – mal – e têm nenhum ou pouco conhecimento do assunto de que tratam?
Ouvi dia desses palestrante afirmar que “quando infringimos a Lei de Deus, sofremos as consequências da lei de Causa e Efeito”?
Palestrante, peço muitas desculpas, mas isso é pura bobagem. Explico:
Há que se especificar primeiro a QUAL lei de Deus se refere, pois todas as leis que regem tudo o que acontece no Universo são LEIS DE DEUS. Inclusive a Lei de Causa e Efeito.
Depois é preciso entender que as Leis de Deus são inderrogáveis e por isso que sendo a Lei de Causa e Efeito uma das Leis de Deus, ela está SEMPRE em ação.
Qualquer coisa que sintamos, pensemos ou façamos (causa) gera alguma consequência (efeito). Ensina-nos Allan Kardec: “Todo efeito tem uma causa.”
Inversamente, pois, onde há “causa” haverá “efeito”. Ficou claro?
Em lugar algum está escrito ou dito que apenas nossas infrações – a não se sabe qual Lei – estão no âmbito da causalidade.
Síntese perfeita da Lei de Causa e Efeito: “Não se colhem uvas dos espinheiros” Jesus
Quando o assunto é “pecado”, então, alguns ficam histéricos. A palavra “pecado” segundo o Dicionário “Aurélio” – aliás, que suave nome esse que contém todas as vogais e apenas duas consoantes... – é a transgressão de preceito religioso. Atenção: preceito r-e-l-i-g-i-o-s-o; não preceito divino.
“Pecado” pode significar também: Falta, erro, culpa, vício: os pecados da juventude ; maldade, crueldade: é um pecado exigir tanto de uma criança; pena, lástima, tristeza: Que pecado não ir à praia num dia tão lindo. (Dicionário Aurélio - 5ª Ed. pag. 1588)
O sentido de transgressão das leis divinas foi um acréscimo feito pela Igreja Católica. Atenção: se você consultar o wikipédia constatará que as fontes não têm a necessária isenção.
Então, por favor não entre em pânico ao ouvir a palavra “pecado”, ok?
E, por misericórdia, não “coloque” nada em lugar algum, especialmente aqui no blog. Aqui ninguém “coloca” NADA, principalmente por desconhecimento de outros verbos com idêntico significado e função !!!

sábado, março 01, 2014

Equilíbrio...

Nosso precário e volátil equilíbrio de cada dia...

A dor é inevitável; o sofrimento, opcional.

Não podemos evitar a dor; podemos expandir nossa capacidade de tolerá-la, tornando-nos, de consequência, mais capazes de tolerar as inevitáveis frustrações que a abençoada Escola da Vida nos propõe inúmeras vezes. Tornando-nos mais tolerantes também com as dificuldades de aprendizado de nossos companheiros de jornada reencarnatória. Por isso que "...celebremos a nova liberdade de nossos amados... ainda que lágrimas molhem nosso sorriso..."(We can not avoid pain, we can expand our ability to tolerate it, becoming, in consequence, more able to tolerate the inevitable frustrations that blessed School of Life offers us numerous times. Also becoming more tolerant of the difficulties of our fellow reincarnation learning journey. So "...celebrate the new freedom of our loved ones, even tears wetting our smile ...")
brushes: thanks to
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http://www.obsidiandawn.com/