Conheci algumas pessoas que odiavam trabalhar e não era capaz de compreender tal aversão. Contudo os anos foram passando e aos poucos o "panorama" foi se desenhando com maior clareza, suscitando muito mais perguntas do que respostas. Algumas das perguntas: em quanto tempo pode alguém ser "condicionado" a adotar tal ou qual pensamento e conduta? Inversamente, quanto tempo é necessário para "descondicionar" ou "descontaminar" alguém de seus valores? A verdade é que não tenho a menor ideia. Tenho alguma experiencia com trabalhos de "desobsessão" e tive a oportunidade de conversar com não poucos espíritos. Muitos deles demonstraram firme disposição para continuar aferrados às suas crenças e valores, pouco se importando se tais escolhas fraziam-nos sofrer. Por quê entre nós, encarnados, seria diferente?
Quem não conhece pessoas "sistemáticas" que não mudam de opinião e que não querem sequer analisar a validade de suas convicções? Quem não conhece pessoas intelectualmente sofisticadas e que aceitam como verdades ou como "mistérios de Deus" algumas heréticas bobagens? Com o trabalho não é diferente. Daí que de tempos em tempos as crises econômicas destroem milhares de postos de trabalho, tornando problemático o sustento próprio e o da família. Por força dessas crises algumas pessoas tornam-se empreendedoras; outras escolhem o caminho do crime. É interessante notar que esse segundo tipo racionaliza com afirmações do tipo "crime só é roubar e matar"; "uma profissão como outra qualquer", referindo-se à prostituição; "não vou ser 'trouxa' de pagar R$ 2.500,00 por um Photoshop original, se pago R$ 15,00 por um 'pira'...". 'Eu nem num sei de quasi nada não, só disconfio de umas coisa...' (apud Riobaldo, Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa)
Quem não conhece pessoas "sistemáticas" que não mudam de opinião e que não querem sequer analisar a validade de suas convicções? Quem não conhece pessoas intelectualmente sofisticadas e que aceitam como verdades ou como "mistérios de Deus" algumas heréticas bobagens? Com o trabalho não é diferente. Daí que de tempos em tempos as crises econômicas destroem milhares de postos de trabalho, tornando problemático o sustento próprio e o da família. Por força dessas crises algumas pessoas tornam-se empreendedoras; outras escolhem o caminho do crime. É interessante notar que esse segundo tipo racionaliza com afirmações do tipo "crime só é roubar e matar"; "uma profissão como outra qualquer", referindo-se à prostituição; "não vou ser 'trouxa' de pagar R$ 2.500,00 por um Photoshop original, se pago R$ 15,00 por um 'pira'...". 'Eu nem num sei de quasi nada não, só disconfio de umas coisa...' (apud Riobaldo, Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa)
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