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terça-feira, fevereiro 11, 2014

Justiça poética...

Que de "poética" não tem senão a forma. O "fundo" é a verdade nossa de cada dia e, em alguns momentos, quando os efeitos da Divina Justiça se fazem sentir em nosso próprio "lombo", Ela perde toda a poesia... Fica mais claro que sempre é mais fácil indicar o caminho para os outros do que retificar os próprios passos. Se "Pelos frutos" se conhece a árvore, pelas consequências se identificam os erros passados. E esse conhecimento não vem sem dor e muita vez é tamanha a dor que o primeiro impulso é o de adormentar a consciência, racionalizar e evadir-se da verdade. E porque a consciência está desperta - como "adormentá-la" se assim não fosse? - a dor é mais funda. Como compensação a esperança é mais sólida. O orgulho e a vaidade, esses dois terríveis vícios morais e pedra de tropeço de tantos pés ainda quer ter foros de cidadania. Em vão, contudo, pois se a dor é funda a esperança é maior. Já não se trata do "Se" e sim do "quando". Não há os deserdados da Misericórdia Divina. Há os momentos de fraqueza e talvez de desleixo...
Sei lá, sabe? Sei que às vezes dói pra caramba...

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